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Fundador da Coinbase afirma que Bitcoin pode atingir US$ 1 milhão até 2030

Brian Armstrong, o fundador da Coinbase, cravou uma previsão ousada: ele acredita que o Bitcoin pode alcanzar a marca de US$ 1 milhão até 2030. Em uma conversa descontraída com John Collison, divulgada recentemente, ele compartilhou suas razões para esse otimismo.

Historicamente, o Bitcoin enfrentou dois grandes desafios. O primeiro era o medo de uma proibição por parte dos governos, e o segundo dizia respeito à vulnerabilidade do seu código. Dito isso, depois de 16 anos desde o surgimento do Bitcoin, a realidade agora é bem diferente: muitos governos têm adotado o Bitcoin como um ativo legítimo, além de ter um histórico robusto de segurança no protocolo.

CEO da Coinbase acredita que Bitcoin chegará a US$ 1 milhão em 2030

Com uma fortuna avaliada em US$ 12,6 bilhões, Brian Armstrong é uma das figuras mais influentes do mundo das criptomoedas. Ele ocupa a terceira posição entre os mais ricos do setor, atrás de Giancarlo Devasini, da Tether, e Changpeng Zhao, da Binance. Em seu bate-papo, Armstrong abordou o futuro do Bitcoin e como os próximos cinco anos podem ser determinantes.

“Eu realmente acho que veremos o Bitcoin a um milhão de dólares até 2030,” disse ele, confiante no futuro das criptomoedas. Para embasar suas expectativas, ele citou alguns pontos importantes:

  • Clareza regulatória
  • Aprovação do Genius Act para stablecoins
  • Debate sobre um projeto de lei para estrutura de mercado no Senado
  • Reserva estratégica de Bitcoin dos EUA
  • Países formando suas próprias reservas de Bitcoin

Armstrong destacou uma mudança significativa nos últimos anos: “Se você tivesse me perguntado há cinco anos, isso pareceria um sonho distante. As pessoas diriam: ‘Você está louco, o governo dos EUA nunca vai manter Bitcoin oficialmente’. Mas agora temos uma ordem executiva para isso.” Ele também acredita que outros países seguirão o exemplo dos EUA.

“Já somos testemunhas de um crescente interesse por parte dos governos. A Coinbase presta serviços de criptomoedas para cerca de 140 entidades governamentais em diferentes níveis, tanto federais quanto estaduais, e até internacionais. Isso mostra como os governos estão cada vez mais engajados nesse universo.”

Executivo também falou sobre outros aspectos do mercado

Durante a conversa, que durou uma hora, Armstrong compartilhou algumas histórias pessoais e refletiu sobre diversos aspectos do mercado. Para aqueles que estão começando, ele relembrou os desafios dos primeiros dias da Coinbase com um toque nostálgico.

“Nos primeiros dias, era como o Velho Oeste,” falou Armstrong. “Eu frequentava os primeiros encontros sobre Bitcoin, onde havia doutores brilhantes em criptografia e também anarquistas.” Em um desses encontros em São Francisco, ele se recorda de um participante que estava tão empolgado que falava sobre fundar uma nova religião. Pode parecer estranho, mas fazia sentido para ele na época.

Sobre o sucesso da Coinbase, Armstrong creditou a algumas decisões estratégicas, como seguir a legislação e buscar as devidas licenças, o que, em certos momentos, gerou críticas de investidores mais radicais.

As conversas sobre o futuro do Bitcoin e os desafios iniciais de empresas como a Coinbase mostram que a trajetória das criptomoedas está longe de ser apenas números. Essa jornada é cheia de histórias e aprendizados.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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